sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Semana Missionária 2

Nossa terceira peça se chamava O chamado ( repetindo: se chamava O chamado. Muito bom!! ). Era sobre Sidney, uma atriz de Hollywood falida, estrela do filme Pânico. Em crise com sua carreira, ela recebe a visita de um anjo, que tinha um recado de Deus para ela: seu chamado missionário. A atriz rejeita o quanto pode, mas no final acaba sendo tocada pelo Espírito Santo e aceita o ide.

Além de um diálogo muito engraçado ( que teve um pedaço comido pelos atores, que esqueceram de falar uma parte crucial, mas eu já superei isso), a peça teve a participação do Pânico e do Cantor. O Cantor, interpretado por Batata Alvarenga, foi a trilha sonora da peça. O Pânico deu o toque final.


Momento pensativo de Sidney. Batata dando emoção à cena.


Sempre que Sidney ou o anjo falava sobre o chamado, Cantor aparecia dublando o refrão da música Eu Tenho um Chamado, da banda Qautro por Um. E no final ainda tivemos o Cantor interpretando e o Pânico dançando! Olha que ministração! Unção pura!




Renan: quase um bailarino!

Semana Missionária 1

Entre os dias 9 de 16 de novembro, aconteceu na nossa igreja a Semana Missionária. Tivemos um coral de africanos, cantores, pastores, missionários, e peças. Dos 7 dias de culto, realizamos cinco peças.

Eu escrevi todas as peças. Nessa semana missionária, preferi seguir o caminho do humor. Missões é geralmente visto como um assunto pesado, triste. Nós sempre remetemos aos países pobres, miséria, violência, degradação. É por isso que poucas pessoas se envolvem.

Missões é um presente de Deus para nós. Ao invés de vivermos somente ao redor de nossos objetivos, Deus nos dá a chance de nos doar por outras pessoas. De amá-las e de repartir o que nós temos de melhor. Isso pra mim é muito genial e legal. Tenho certeza que eu seria muito mais feliz se eu cumprisse isso mais vezes.

Por isso, tentei passar essa alegria para as pessoas com as peças.



De óculos: Batata
Carinha de galã, abaixo de Batata: Leadro
Carinha de pati, ao lado de Leandro: Joice
Carinha de Odeio tirar foto, atrás de Joice: Ricco
Pânico apaixonado: Renan
Ao lado de Pânico: Douglas

Como disse, realizamos cinco peças: Uma Pescaria Diferente, A Lenda de Piraquales, O chamado, O Jogo do Século e Família de Deus.

Nós não temos registro nenhum das duas primeiras peças. Ainda bem, porque ficaram horríveis! A primeira eu tive o privilégio de não ver, porque não pude estar no dia. Mas pelo que eu fiquei sabendo, ficou uma droga! O povo chegou atrasado, não conseguiu arrumar o cenário, tiveram que mudar o fim da peça. Se tivesse visto isso, acho que eu teria derretido, ou teria tido um infarte, ou, teria comido meu braço, não sei.

No dia da segunda peça eu estava. Tinha tudo para dar certo, mas uma coisa deu errada. Nós chegamos cedo, acertamos a cortina, fizemos tudo certinho, mas na hora a cortina imperrava. O arame não estava legal, pra abrir e fechar era um sacrifício, e a peça dependia disso. Enfim, ficou uma boa bosta. Tava na cara que a gente estava enrolado. Micooo.

No final, só serviu pra gente rir mesmo. Os bastidores foram comédia. Os atores tiveram o maior sacrifício para puxar a cortina. Quando conseguiram, o nosso amigo Ricco (com dois c) deu um gritinho de alegria, que quase foi percebido pela platéia. Além disso, houve outro momento de desespero com a cortina que o nosso amigo Ricco e o nosso amigo Global quase caíram do palco. Isso só não aconteceu porque o nosso amigo Ricco puxou as calças de nosso amigo Global. Ato heróico que não pôde passar despercebido.

Para o post não ficar muito grande, vou dividí-lo em outras partes. Cada um vai falar das últimas três peças, que merecem destaque mesmo.

O álbum de fotos da Semana Missionária está nos slides.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Comunidade Transformadora 1

Essa peça foi marcante. Na minha opinião, poderia até virar um filme.

O filme V de Vingança me inspirou para escrever esse roteiro. É a prova que a inspiração pode vir de todos os lugares. Artistas, inclusive escritores, devem consumir arte de qualidade independente se ela for cristã ou não. Na própria palavra de Deus diz que devemos reter o que é bom. Não devemos seguir cegamente o que o filme prega, e sim prestar atenção nas mensagens e estratégias que podem ser aproveitadas.

Era crucial que apresentássemos a peça antes das eleições. Seria um desafio, pois tínhamos cerca de um mês e meio para preparar uma peça de 15 páginas, o que para nós era novidade. Nossas peças sempre tinham 6, 7 páginas no máximo. Nossa equipe ainda era um pouco inexperiente, e o medo que desse errado era grande. Iríamos apresentar na nossa igreja, num culto que acontece todo último domingo do mês, o Culto da Colheita. O nome já diz, é um culto com ênfase envangelística, para que os membros levem pessoas não cristãs. Era uma responsabilidade a mais. Pelo fato do nosso grupo ser bem jovem (na época a mais velha era eu, com 20 anos), as pessoas tendem a não nos levar muito a sério. Por isso a cobrança é maior. Não poderíamos ocupar o espaço de uma pregação do pastor para fazer qualquer coisa.


Comunidade Transformadora: a responsabilidade é nossa!

Não foram tantos ensaios. Alguns inclusive tiveram que ser cancelados, devido a eventos mais importantes. Lembro-me da semana que antecedeu a peça, quando vários atores foram para um congresso, e o ensaio nem aconteceu. Ficamos eu e Eduardo, quem fez o Louco, treinando as falas do abençoado, que tinha uma dificuldade enorme para decorar. Esse é um ponto ruim de fazer teatro. Dizemos a mesma coisa 15 vezes, até o momento que enche o saco, você começa a errar, a se estressar e a querer que todo mundo, inclusive a peça, se exploda.

Então, chegou o grande dia. Foi um final de semana muito trabalhoso, mas com a graça e misericórdia de Deus, foi uma bênção. A igreja se emocionou e três pessoas aceitaram a Jesus.


" Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça"

Isaías 41:10

Peça A Canção

Nós realizamos, no último dia 22, uma peça chamada A Canção, num culto para jovens da nossa igreja. Eu escrevi o roteiro, e estava bem ansiosa, porque a peça tinha uma surpresa bem legal. Era pequena, tinha umas seis páginas, mas era inovadora. Tinha tudo para ser um sucesso.

Mas não foi.

Algumas pessoas erraram falas, comeram um pedação do texto, a parada desandou toda, o povo se perdeu. A igreja não percebeu nada (eu acho). Isso pode ser bom ou ruim. Bom porque ninguém percebe que você errou. Ruim porque o ator se acomoda. A peça não atinge o seu potencial por achar que o erro não influenciou no resultado. É claro que a igreja não percebeu porque foi um erro de texto, e o povo não conhecia o texto. Mas o texto foi escrito com um objetivo que não foi cumprido.

Eu ainda estou digerindo essa história. Não admito erros, nem meus, nem dos meus liderados. O que aconteceu foi falta de estudo do texto. Todos devem estar com o texto na ponta da língua, porque se alguém errar, outro vai ter o controle da peça e vai colocá-la de volta nos eixos. Foi um errinho acontecer que o bagulho endoidou de vez.




Esse fato aconteceu em um momento delicado. Das três últimas peças que realizamos, cometemos erros de texto nas três. Depois de vários sermões alertando para a questão do texto, acontece isso. E eu fico como?

A peça conta a história de uma banda que está num bar, prestes a se apresentar, quando começa uma discussão sobre qual música escolher. Cada um passa por uma situação diferente em sua vida, e, por isso, quer tocar um estilo diferente. A discussão explora a incapacidade das canções nos completarem por inteiro. A peça também fala de estrelismo e soberba.

As fotos da peça estão na transição de slides.


quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Comunidade Transformadora 2

Nós gravamos vídeos para exibir na hora da peça, pois em alguns momentos tinha um telejornal. Fizemos também um vídeo de abertura. Esse recurso é muito bom para peças, pois mistura linguagens diferentes, fica algo mais dinâmico. Mas, é claro, tem uma desvantagem : você só vai poder apresentar em lugares com datashow. Se para você isso não for problema, aí vai uma viso. Prepare os vídeos com antecedência, se possívl em dias diferentes. A produção de vídeos é cheia de detalhes, como iluminação, som, eco, enquadramento. Por isso deve ser feita com calma, não às pressas, como nós fizemos.

Uma pessoa com o mínimo de senso crítico poderá identificar alguns erros nos nossos vídeos. Mas isso foi fruto da pressa e da falta de organização, eu confesso. Snif, snif...

A idéia e disposição de gravar na rua foi genial, mas alguns erros foram cometidos. As gravações foram feitas em um lugar com pouca iluminação, não dava nem pra ver o rosto das pessoas direito. Quando peguei os vídeos para editar, tiver que acrescentar um efeito para acrescentar brilho. Minha tentativa desesperada de salvar o vídeo acabou estourando a iluminação, e tudo fico bem amarelado. O ideal é gravar de dia. Se for de noite, com luz branca e no rosto da pessoa, não contra o rosto, nem acima da cabeça.

O vídeo de abertura foi uma maneira diferente de começar peças. Se um dia você fizer uma peça e quiser usar esse vídeo, pode baixar. O programa Real Player pode ajudar você nisso.


Então, fique com os nossos vídeos caseiros. O primeiro são todos os telejornais juntos, o segundo são os erros de gravação e o terceiro é o vídeo de abertura.















O último dos vídeos

Depois de muito tempo sem escrever (e põe tempo nisso), tomei vergonha na cara e resolvi atualizar o blog, mesmo saendo que ninguém lê, porque eu não divulgo o blog pra ninguém. Que engraçado isso, né? Eu faço o blog, escrevo, incluo vídeos e fotos, tenho trabalho, e eu não conto pra ninguém. Minha mente merece um estudo...

Bom, nesse post vou falar de mais um vídeo da campanha publicitária do jantar promovido pelo ministério em maio de 2008. Esse vídeo é interessante porque foi o único editado decentemente. Depois que eu editei esse vídeo, o Windows Movie Maker do meu computador deu a loucae não queria funcionar de jeito nenhum. Tentei outro computador: a mesma coisa aconteceu. Esse vídeo foi o único que se salvou.

Por isso, é sempre bom aprender como usar outros editores de vídeo. No Baixaqui tem vários, a gosto do freguês. Eu experimentei muitos e não gostei de nenhum, mas quem sabe você goste...

Então, senhoras e senhores, com vocês, A Louça Assassina: